Na sequência do problema mundial com que nos deparamos, de um dia para o outro fomos inundados por um tema que, na sua grande maioria, é algo que as empresas portuguesas tradicionais desconhecem ou têm dificuldade em aplicar, o teletrabalho ou se preferir trabalho remoto.
Nem todas têm bases tecnológicas, nascidas de ideias em coworks, pitchs, rondas de investimentos e mais chavões que lhes são desconhecidos. Para estas a a adaptação será complexa, porque implica mudar hábitos.
Há diversos estudos que comprovam que a qualidade de vida melhora, que se perde menos tempo, se é mais feliz, mais produtivo e até diminui as faltas. Quando a situação acalmar, poderá aproveitar para avaliar se o impacto na sua empresa foi melhor do que o esperado, e eventualmente até implementar de forma regular.
O que é o Teletrabalho?
O nome será algo que não permite grandes dúvidas e explicar-se-á por si próprio, mas é efectivamente apenas o que lhe parece – o funcionário fazer o seu trabalho remotamente, sem se deslocar fisicamente à empresa. Não tem que ser em casa, mas o estado actual do país assim o aconselha.
O que não é Teletrabalho?
Uma maneira dos funcionários ficarem a realizar outras actividades que não aquelas para as quais são remuneradas. Existem métricas que permitem analisar se as funções estão a ser devidamente realizadas, mas de base terá que existir confiança entre ambas as partes, bem como uma boa capacidade de gestão pessoal do funcionário, pois não existirá uma gestão in loco.
Opcional ou obrigatório?
Esta metodologia de trabalho sempre foi opcional, ficando ao empregador / funcionário a decisão de ser ou não implementada, e em que moldes. Na era covid-19 isto mudou em Portugal, sendo agora uma decisão unilateral do empregado, onde no entanto terá que imperar o bom senso. Uma função que tem que ser realizada presencialmente não poderá passar a ser remota.
Como aplicar?
A primeira questão a esclarecer é que, efectivamente, nem todos os empregos podem ser realizados desta forma. Se para um programador informático será simples, será deveras complicado para um cozinheiro. A base será ter disponível um computador e uma ligação à internet.
Ferramentas existentes
Facilite a comunicação directa entre a equipa. Skype, WhatsApp, Facebook, Signal. Usa-os a nível pessoal mas nunca pensou em criar um grupo para os seus funcionários poderem trocar ideias.
Lembra-se daquela reunião que podia ter sido um email? Agora sabe que era mesmo verdade, podia ter ficado resolvido em 2 minutos. Gmail, Outlook, e outras dezenas de opções, pagas e gratuitas.
Precisa de enviar um documento e é grande de mais para o fazer via email? Pode recorrer ao Dropbox, Google drive ou mesmo WeTransfer.
Quer criar, editar e partilhar ficheiros? A opção mais conhecida será o Google Docs.
Na WebHS dispomos do serviço Binbox, um sistema que lhe permite, num único local fazer tudo o que foi acima mencionado, e mais:
– gerir caixas de correio (e tudo o que lhes está associado)
– chat interno dos membros da empresa
– chat interno partilhado para os membros da empresa
– criação de documentos
– partilha de documentos
– calendários pessoais e partilhados
– contactos pessoais e partilhados
– chamadas de voz
– chamadas de vídeo
– ligação encriptada
Em resumo
Aquilo que todos procuramos é possibilitar a continuidade do negócio, porque todos acreditamos que esta fase irá passar. Mas até que não aconteça, a adaptação é a regra.
Fonte: Webhs
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