Os gastos com o supermercado vão depender de família para família. Por isso, deve perceber quais os produtos mais comprados em casa e quanto tempo duram. E a partir daí, pode seguir as seguintes dicas.
As compras do supermercado representam uma fatia significativa do orçamento das famílias. Com o aumento generalizado dos preços, é importante começar a seguir algumas dicas para gastar menos no supermercado e reduzir assim este encargo mensal.
Uma das soluções para evitar pagar mais por algum produto, é comparar preços entre supermercados. Um dos exemplos é a aplicação Super Save, gratuita, já disponível para Android e iOS, que permite pesquisar entre os milhares de artigos de supermercados como Auchan, Minipreço, Continente e Pingo Doce. Mas há mais: a pensar no consumidor, a Deco lançou uma ferramenta que o ajuda a descobrir qual o supermercado que pratica os preços mais baixos na sua área de residência.Veja no simulador da Deco Proteste.
Os gastos com o supermercado vão depender de família para família. Por isso, deve perceber quais os produtos mais comprados em casa e quanto tempo duram. E a partir daí, pode seguir as seguintes dicas.
1. Faça uma lista de compras
Fazer uma lista é essencial para poupar. Dessa forma vai garantir que não se desvia dos seus objetivos e que compra apenas aquilo que realmente precisa.
Com uma lista de compras pode ir buscar diretamente aquilo de que precisa sem ceder à tentação.
2. Aproveite promoções
Outra forma de poupar no supermercado é estar atento às promoções. Perceba se pode antecipar a compra de algum produto por estar em promoção. Por exemplo, os detergentes para a roupa costumam ser caros e têm uma validade longa. Se comprar em promoção, mesmo que não precise no momento, vai poupar dinheiro numa compra que já teria de fazer no futuro.
3. Opte pelas marcas brancas
Todas as cadeias de supermercado oferecem uma ou várias linhas de produtos de marca própria e cujo preço é bem mais amigo da sua carteira.
Há produtos de marca branca com qualidade semelhante aos ditos de marca, mas são vendidos a um preço bem mais reduzido. No final do ano, a poupança pode chegar às centenas de euros.
4. Veja o preço por quilo
Para gastar menos no supermercado, é essencial olhar para o preço dos produtos ao quilo.
Ao olhar para o preço por unidade, pode achar que está a comprar mais barato, quando na verdade está a comprar menos produto. Em regra, o valor deveria ser igual em ambas as embalagens, mas pode não ser sempre assim.
5. Leve os seus sacos
Para poupar mais um pouco, o melhor é levar os seus próprios sacos ao invés de comprar sempre que vai ao supermercado. Os sacos reutilizáveis são cada vez mais utilizados pelas famílias e além de serem amigos da carteira, vão também ajudar a preservar o ambiente.
6. Não vá ao supermercado com fome
Ir às compras com fome vai fazer com que tudo lhe pareça apetecível, tornando-se mais tentador fugir à sua lista. Pode ainda fazê-lo comprar alimentos não tão saudáveis, o que também não é benéfico para a sua saúde e podia ser evitado, por se tratar de um impulso.
7. Guarde o recibo
Guardar o recibo é fundamental para poder depois verificar se todos os produtos foram passados de forma correta. Reserve alguns minutos após fazer o pagamento, para confirmar o recibo. No caso de encontrar alguma anomalia, deve dirigir-se de imediato ao balcão de apoio ao cliente.
Fuja das estratégias enganosas dos supermercados
Os supermercados têm estratégias de marketing para aliciar os clientes a consumir mais. Algumas até são bastante evidentes, mas existem outras mais discretas que conseguem cumprir o objetivo.
Para se proteger destes “truques” e não gastar mais do que aquilo que devia, fique a par dos mais comuns.
· Carrinhos de compras com os cestos grandes – enquanto houver espaço, pode haver a tentação de continuar a colocar produtos;
· Alimentos frescos à entrada – o cheiro a pão quente ou frango assado, por exemplo, vai atrair os clientes;
· Preços com “0,99€” – há a tendência para observar o primeiro número – a unidade de valor em euros -, mas não os cêntimos, portanto, um produto cujo preço é 9,99 euros é “percebido” como tendo um custo de 9 euros e não de 10 euros;
· Produtos ao nível dos olhos – os produtos mais caros geralmente ficam em prateleiras ao nível do olhar da maioria dos consumidores, enquanto os artigos mais baratos ficam ou muito em baixo, ou muito em cima;
· Produtos essenciais ao fundo do supermercado – os clientes têm de percorrer toda a loja para chegar até à peixaria ou ao talho, havendo mais probabilidades de irem comprando outros produtos, não essenciais;
· Não há relógios nem janelas – para os clientes perderem a noção do tempo;
· Produtos junto das caixas – para incentivar a compra enquanto esperam para pagar.
Texto originalmente publicado em www.dinheirovivo.pt